O leitor percebeu que o espaço dado aos Jogos Pan-Americanos, neste blog, foi proporcional à importância do torneio.
Ou seja, nenhuma.
Há tempos o Pan serve apenas como confraternização, para alguns, e meio de enriquecimento, para outros.
Porque, esportivamente, qualquer resultado obtido servirá apenas para iludir, não só os que o conquistaram, mas os desavisados que passaram horas, sob o ritmo de ufanistas, torcendo por vitórias de absoluta irrelevância mundial.
Estados Unidos, com equipes reservas universitárias, quando tanto, e Cuba, empobrecida, e infinitamente menos populosa, ficaram à frente dos atletas de “ouro” brasileiros.
Feliz fica o COB, com centenas de medalhas, 90 % delas inexpressivas, conseguindo aumentar seus rendimentos, sem repassar as verbas a quem, de fato, necessita de ajuda.
O resultado prático, e verdadeiro, são participações pífias em Jogos Olímpicos, dinheiro a rodo destinado a projetos fantasmas e jornalistas tendo que inventar desculpas para o fracasso, não apenas do esporte de alto rendimento, mas dos inexistentes projetos sociais brasileiros.